O Cadastro de Informações dos Estudantes Brasileiros (Cineb), também chamado de "SPC das Escolas", é uma lista de inadimplentes criada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) e pela Check Check. O site já esta funcionando e poderá ser acessado por escolas de todo o país. Quem tem filho matriculado em escola particular ou é universitário e, por algum período, ficou devendo à instituição poderá entrar para a lista de devedores.
O estabelecimento de ensino pode negar o ingresso caso consulte o histórico do aluno interessado em se matricular e veja que já houve algum problema de pagamento, como a emissão de um cheque sem fundo.
A professora de psicologia social e educacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Ana Bock acredita que estas atitudes reduzam a escola à simples transmissoras de conhecimento quando, na verdade, elas têm um papel fundamental na formação do ser humano social. "Infelizmente cada vez mais as escolas se assemelham às empresas. A educação não deve ser pensada como uma mercadoria, pois não existe um produto a se comprar. Os maiores prejudicados sem duvida nenhuma são os alunos, pois fazem parte desta sociedade. Este é um retrocesso muito grande no processo educacional", diz a professora.
Segundo Ana Bock, as crianças e adolescentes não têm responsabilidades sobre o não pagamento das mensalidades. A escola deve ter a habilidade de fazer as cobranças sem afetar os estudantes.
"Cobrar o processo educacional é justo e necessário. O que transforma o processo em mercadoria é colocar o interesse financeiro acima do interesse em transmitir conhecimento e formar cidadãos", afirma a professora.
Ainda de acordo com Ana Bock a escola não pode permitir uma iniciativa que resulte em humilhação e em situações de vergonha para o aluno, não pode fazer parte de um projeto de violência social. A instituição deve buscar meios de cobrança adequados à sua função social.
O estabelecimento de ensino pode negar o ingresso caso consulte o histórico do aluno interessado em se matricular e veja que já houve algum problema de pagamento, como a emissão de um cheque sem fundo.
A professora de psicologia social e educacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Ana Bock acredita que estas atitudes reduzam a escola à simples transmissoras de conhecimento quando, na verdade, elas têm um papel fundamental na formação do ser humano social. "Infelizmente cada vez mais as escolas se assemelham às empresas. A educação não deve ser pensada como uma mercadoria, pois não existe um produto a se comprar. Os maiores prejudicados sem duvida nenhuma são os alunos, pois fazem parte desta sociedade. Este é um retrocesso muito grande no processo educacional", diz a professora.
Segundo Ana Bock, as crianças e adolescentes não têm responsabilidades sobre o não pagamento das mensalidades. A escola deve ter a habilidade de fazer as cobranças sem afetar os estudantes.
"Cobrar o processo educacional é justo e necessário. O que transforma o processo em mercadoria é colocar o interesse financeiro acima do interesse em transmitir conhecimento e formar cidadãos", afirma a professora.
Ainda de acordo com Ana Bock a escola não pode permitir uma iniciativa que resulte em humilhação e em situações de vergonha para o aluno, não pode fazer parte de um projeto de violência social. A instituição deve buscar meios de cobrança adequados à sua função social.
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